Vem ver o que tem no primeiro YA de Casey McQuiston que pode chamar sua atenção
Eu beijei Shara Wheeler, novo livro sáfico de Casey McQuiston (e primeiro voltado para o público jovem) foi lançado no Brasil em agosto e a gente já leu e amou! Agora, vem ver os motivos que listamos que vão fazer você amar tanto quanto a gente.
Rivais para amantes
Em Vermelho, Branco e Sangue Azul tivemos um breve gostinho dos personagens principais sendo rivais, mas a maior parte do livro é focada no romance. Esqueça isso, em Eu Beijei Shara Wheeler temos rivais de anos se tratando dessa forma mesmo, a ponto de (SPOILER!) cair no soco uma com a outra antes de finalmente admitirem o amor, do jeitinho que a gente gosta.
O romance é maravilhoso, a dinâmica entre as personagens me deixou cada vez mais empolgado para ver mais e mais de como a relação entre elas andaria dali pra frente e como a história que elas escrevem juntas iria acabar.
Found family
Um dos principais motivos para eu ter amado essa história é que Casey deu um jeito de fazer com que viver em uma cidade conservadora sendo LGBTQIAP+ não fosse tão pesado. Grande parte disso se deve ao fato de que, ao longo das 350 páginas, a autora constrói uma grande rede de pessoas que se apoiam nas descobertas e convicções uma da outra, tornando tudo uma mega família formada por amizades incríveis e acolhedoras.
Humor no ponto
Não foram poucos os momentos em que me peguei dando risadinhas tanto internas quanto externas durante a leitura desse livro. Casey solta umas frases engraçadinhas nos melhores momentos possíveis e arranca sorrisos até mesmo nos momentos mais tensos, trazendo uma leveza ótima para uma história que aquece o nosso coração.
Personagens cativantes
Chloe Green já é, sem dúvida, uma das minhas protagonistas favoritas. O modo como ela evolui durante a narrativa só serviu para tornar o livro ainda mais especial e quando somamos isso às personalidades de Smith, Rory, Georgia, Benjy, Ash, Ace e, claro, Shara obtemos um resultado primoroso.
Referências
Elas são sutis aqui, mas estão presentes e acrescentam MUITO ao que o livro tem para mostrar. Vamos desde O Fantasma da Ópera até Meninas Malvadas (os trechos onde falam da Shara como se ela fosse a Regina George são PERFEITOS) e tudo é milimetricamente colocado para fazer um sentido absurdo e fazer a trama andar de uma maneira ainda mais fluida.
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